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A família como aliada na recuperação do paciente

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No processo de doença, a família é o elemento central do cuidado, pois conhece a pessoa de forma particular, identificando gostos e manias, aliviando sentimentos como ansiedade e insegurança realçados durante a internação.

Andrea Cotait Ayoub, diretora executiva do Departamento de Enfermagem da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP), ressalta que desde o começo da década de 90, a família é identificada como um fator de humanização no cuidado e, membro integrante da assistência.

Ela dá dicas importantes que são essenciais tanto na recuperação do paciente, como durante a visita ou acompanhamento de familiares internados:

- Fornecer líquidos ou alimentos ao paciente sem consultar a equipe de profissionais de saúde

O jejum ou o tipo de alimentação do paciente fazem parte do tratamento. Em alguns casos, mesmo pouca quantidade de água pode prejudicar a respiração do paciente ou a realização de exames. Alguns alimentos naturalmente diminuem ou aumentam a movimentação do intestino ou aumentam a produção de gases, o que pode causar desconforto e dor ao paciente. Além disso, os alimentos podem ter sido contaminados no caminho de casa até o hospital.

- Movimentar o corpo do paciente sem consultar a equipe de profissionais de saúde

A posição e a movimentação do paciente são planejadas para melhorar a respiração ou a mobilidade, prevenir formação de feridas, impedir sangramentos, promover conforto, diminuir inchaços, dentre outras funções. Este tratamento pode ser prejudicado, por exemplo, ao virar o paciente de lado, abaixar a cabeça ou elevar a perna.


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