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BioArchitects cria simulador realístico para cirurgia de hérnia de disco com biomodelo

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A chance de cada passo de uma cirurgia ser treinado antes do procedimento em si é um caminho essencial para minimizar riscos aos pacientes. A BioArchitects, empresa de tecnologia em medicina, é capaz de oferecer tal possibilidade aos médicos. Não só com os biomodelos, réplicas em dimensões reais dos órgãos humanos produzidas em impressão 3D, que são sua expertise mais conhecida até o momento. Mas também pelos simuladores realísticos, equipamentos nos quais o especialista reproduz fielmente uma operação.

No sexta-feira (19), a BioArchitects estará presente no curso Técnicas Avançadas em Cirurgia de Coluna Minimamente Invasiva, que ocorre no Scientific Innovation and Education Development Institute (SIEDI), centro voltado à educação médica em São Paulo (SP). O neurocirurgião Roger Schmidt Brock usará um simulador realístico desenvolvido pela BioArchitects que consiste em um dorso e, no interior, haverá uma parte da coluna vertebral com a hérnia de disco a ser retirada.

Com uma microcâmera que reproduz as imagens internas do corpo do paciente (no caso, o simulador), o neurocirurgião poderá reproduzir a retirada da hérnia de um dos discos da coluna, além de permitir que os alunos encenem o momento da operação com todos os cuidados exigidos.

“Os simuladores realísticos são uma nova fronteira na medicina. Esse recurso, junto com os biomodelos, torna-se uma importante alternativa para substituição ao estudo de órgãos e procedimentos em geral realizados em cadáveres e animais, um gargalo que vem aumentando”, diz Felipe Marques, CEO da BioArchitects.

A impossibilidade dos cadáveres apresentarem alterações patológicas pré-estabelecidas como as de um corpo em vida é outro ponto destacado por Roger Schmidt Brock como uma vantagem dos biomodelos. “As réplicas impressas em 3D permitem não apenas a simulação da cirurgia, mas também da patologia em questão, tornando a prática no ensino médico algo extremamente realista”.

O especialista afirma que a curva de aprendizado em determinadas cirurgias é de aproximadamente 35 procedimentos. Ou seja, o médico deve realizar esse número de operações até refinar sua capacidade técnica. Mas isso sempre envolve riscos aos pacientes. “Nos biomodelos e com os simuladores os procedimentos podem ser repetidos à exaustão até o cirurgião alcançar a excelência no processo”, diz Roger.

O neurocirugião finaliza lembrando, ainda, que o biomodelo da hérnia de disco simula não apenas a anatomia, mas também a consistência das estruturas, essencial no entendimento das técnicas cirúrgicas de coluna inovadoras e de invasão mínima.

A impressão dos biomodelos é feita a partir dos exames de imagem do paciente. Depois que utilizam as réplicas para definir o planejamento cirúrgico, os médicos são conquistados pelas vantagens. Eles identificam o local exato a ser operado, o que aumenta precisão da técnica, diminui tempo de cirurgia, os custos, além do paciente ficar menos tempo exposto no centro cirúrgico, acelerando a recuperação.

Graças a impressoras 3D com tecnologias israelense, belga e americana, os biomodelos da BioArchitects são desenvolvidos com materiais de diferentes texturas, cores e flexibilidades, que os tornam ainda mais realistas. A empresa acaba também de adquirir a nova impressora 3D mais recente do mercado, única na América Latina e com apenas outras 18 em uso no mundo.


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