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Propostas e desafios do novo Ministro da Saúde, Ricardo Barros (PARTE 1)

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Por Carol Gonçalves

Ministro da Saúde Ricardo Barros. Foto: Wilson Dias Agência Brasil

Ministro da Saúde, Ricardo Barros. Foto: Wilson Dias/Agência Brasil

A construção do SUS e a manutenção do diálogo estão entre as prioridades do novo Ministro da Saúde, Ricardo Barros (PP-PR). Em recente evento, ele reforçou o compromisso de garantir a sustentabilidade do sistema público, de forma permanente, amparado nos princípios de universalidade, integralidade e equidade.

Barros assegurou que tem buscado junto à área econômica do governo a garantia da manutenção do cronograma de pagamentos previsto para este ano a fim de cumprir com o compromisso da qualidade e integralidade no atendimento prestado à população. “Há quatro anos, o governo vem promovendo déficits sucessivos. A economia está em recessão, a arrecadação em queda, mas estou determinado a liderar a gestão e buscar recursos”, afirmou. Dos R$ 118 bilhões aprovados pelo Congresso Nacional para a saúde, R$ 5,5 bilhões foram contingenciados pelo governo anterior.

O ministro pediu colaboração aos prefeitos na atualização de informações contidas nos sistemas de saúde e informou que vai correr o país em busca de ferramentas de sucesso que possam ser replicadas em outros municípios. “Não tenho pretensão de ter nenhuma grande ideia. Apenas quero, com informação, identificar as melhores práticas nos municípios que possuem melhores qualidades de saúde e copiar para os demais do país. Sem informação não tem gestão, sem gestão não tem planejamento e vamos continuar produzindo maus gastos e despesas públicas no SUS”, disse.

As prioridades do seu governo são:

1 – Melhorar a gestão e o financiamento, aproveitando sua experiência como gestor municipal, relator do orçamento e autor de resoluções para a tramitação orçamentária;

2 – Aperfeiçoar os sistemas de informação do SUS de forma que seja integrado em todo o território nacional, permita oferecer subsídios para a correta aplicação dos recursos públicos e forneça informações adequadas para o planejamento e para as prioridades do setor;

3 – Priorizar a interlocução com médicos, entidades representativas dos profissionais de saúde, servidores, academia e áreas relacionadas;

4 – Garantir a manutenção e a ampliação da mobilização de combate ao Aedes aegypti e doenças relacionadas, assim como demais emergências e agravos de saúde pública;

5 – Reforçar os compromissos assumidos com as entidades olímpicas, com o estado do Rio de Janeiro e com a capital fluminense, responsáveis pela execução das Olimpíadas 2016;

6 – Fortalecer a participação dos brasileiros no programa Mais Médicos;

7 – Superar as barreiras para implementar de imediato o funcionamento das UPAS (Unidades de Pronto Atendimento), das UBS (Unidades Básicas de Saúde), das ambulâncias e de equipamentos comprados e não instalados;

8 – Fortalecer o Complexo Industrial da Saúde, compatibilizando a atuação das agências reguladoras, ANS e Anvisa, para garantir agilidade, segurança à população e proteção ao consumidor;

9 – Ampliar e atualizar os protocolos clínicos e as diretrizes terapêuticas;

10 – Oferecer qualificação permanente aos mais de quatro milhões de profissionais de saúde que colaboram com as ações do SUS;

11 – Fortalecer as ações de promoção à saúde e prevenção de doenças.

(Continua…)


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