O uso do WhatsApp no fluxo de comunicação hospitalar e também para a interação entre consultas médicas é uma realidade, embora esse não seja o aplicativo mais seguro e preparado para esse tipo de contato. Agora, com a suspensão temporária do serviço, como fica a comunicação interna dentro do hospital para avisar, por exemplo, sobre a alteração de resultado em um laudo crítico de exame? E o acompanhamento de um paciente crônico que está em contato com o médico pelo WhatsApp? Tudo terá que ser feito manualmente? Afinal, em saúde, 48 horas podem decidir uma vida.
“Até então, os médicos estavam utilizando o WhatsApp para se comunicarem com os pacientes ou mesmo trocarem ideias com os colegas sobre casos específicos. O uso desse tipo de aplicativo de mensagem não é seguro e os termos de privacidade não foram feitos para uso com pacientes. No próprio termo de uso do aplicativo, o usuário concorda que as informações poderão ser usadas pelo Facebook, proprietário do WhatsApp. Além disso, em função do seu caráter social, um paciente pode facilmente encaminhar as mensagens dos médicos para outras pessoas, quebrando o sigilo que existe na relação médico-paciente. Isso acaba aumentando o risco de expor as informações clínicas, que devem ser sigilosas”, afirma Daniel Branco, neurologista e fundador do Medicinia, startup de saúde.
Medicinia
Medicinia é uma plataforma de comunicação em saúde que pode ser utilizada por médicos, instituições de saúde e demais profissionais da área médica. Atualmente, conta com mais de seis mil médicos cadastrados e está presente em dez importantes hospitais do país, além de instituições de saúde nos EUA e Alemanha. Nos hospitais, o aplicativo atua de forma a otimizar os gargalos de comunicação presentes nessas instituições, com o propósito de melhorar o desempenho operacional, reduzir custos e aumentar a receita.
Informações: www.medicinia.com.br