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Polos de excelência revolucionam tratamento oncológico no Brasil

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O Brasil deve registrar cerca de 600 mil novos casos de câncer até 2017, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A falta de centros especializados e as longas esperas para a realização de consultas e exames são alguns dos principais desafios nesse cenário. Diante desse panorama, a medicina privada tem um papel fundamental na ampliação do acesso ao tratamento contra o câncer no país. É o que afirma Nelson Teich, presidente do Grupo COI (Clínicas Oncológicas Integradas), ao qual pertence um dos principais parques tecnológicos do setor, composto por seis equipamentos de última geração.

Há sete anos, o COI iniciou a implantação de radioterapia em suas unidades no Rio de Janeiro. Ao longo desse tempo, foram feitos investimentos maciços na aquisição de máquinas de radioterapia. A ação garantiu ao grupo a liderança no Brasil e na América Latina na adoção do método RapidArc, com cerca de três mil tratamentos realizados até julho de 2016. A técnica chega a ser oito vezes mais rápida que outras tecnologias radioterápicas similares. Em alguns casos, os pacientes recebem a dose diária de radioterapia em apenas um minuto e meio.

“Durante uma sessão de RapidArc, a máquina realiza uma ou mais rotações ao redor do paciente, e o feixe de radiação é continuamente modelado e remodelado para corresponder aos contornos do tumor em cada ângulo. Na prática, a técnica viabiliza ao paciente um tratamento de alta qualidade, em menos tempo e com menores chances de efeitos colaterais”, explica Juliana Panichella, médica radio-oncologista do Grupo COI.

A experiência do grupo nessa forma de tratamento – uma das mais modernas do mundo no combate ao câncer – faz com que o COI se torne referência para o treinamento de profissionais de toda a América Latina. O último encontro, realizado em julho deste ano, reuniu médicos do México, da Colômbia e da Argentina. Com alto índice de satisfação entre os clientes, mesmo diante de uma doença difícil de lidar, como o câncer, Teich afirma que o sucesso do grupo se deve não só à tecnologia, mas também ao trabalho de atendimento pautado em três pilares: humanização, agilidade e integração.


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