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Baixos níveis de Vitamina D estão associados a doenças

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Assim como um carro, que necessita de substâncias como gasolina e óleo para um bom funcionamento, nosso organismo também precisa de nutrientes para evitar “falhas”. Entre eles, está a Vitamina D, que possui papel fundamental no corpo humano e a sua falta está associada a doenças.

Produzida pelo próprio organismo, mediante ação da radiação ultravioleta emitida pelo sol na pele, e fundamental para o desenvolvimento e manutenção dos ossos, ela ganha cada vez mais atenção dos profissionais de saúde pelas importantes ações que desenvolve no organismo e por sua deficiência ter alcançado elevados índices no mundo todo, principalmente nos centros urbanos.

“A deficiência é mais frequente do que se imaginava. Uma grande parte da população mundial, independentemente da etnia e da localização geográfica, apresenta baixos níveis desta vitamina. Surpreendentemente, a deficiência também é comum em países tropicais”, alerta o nutrólogo Sandro Ferraz.

De acordo com um estudo recente da Boston University School of Medicine, aproximadamente 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem com a deficiência de Vitamina D, incluindo 60% dos adolescentes brasileiros, entre 40% e 58% em adultos jovens e entre 42% e 83% dos idosos.

As causas para a insuficiência generalizada podem variar. Entre elas, estão a baixa exposição solar, envelhecimento – que diminui a capacidade do corpo em produzir o nutriente – e a resistência da incidência do sol encontrada em peles escuras.

“A deficiência de vitamina D aumenta o risco de fraturas ósseas decorrentes da fragilidade óssea e redução do equilíbrio, e pode estar envolvida no desenvolvimento e piora de várias outras doenças além do sistema ósseo, como cardiovasculares, diabetes, hiperparatireoidismo e doenças inflamatórias”, explica o médico.

Como evitar a deficiência

Apesar de aproximadamente 90% da Vitamina D ser proveniente da ação da radiação ultravioleta, ela também pode ser obtida no consumo de manteiga, leite, gema de ovo, fígado, peixes gordurosos de água fria e profunda (como atum e salmão) e fungos comestíveis, como os champignons.

“Tenha uma alimentação adequada e procure se expor ao sol por no mínimo 10 minutos ao dia, em horários onde o mesmo não seja muito intenso, tal como no período da manhã. Em alguns casos, o uso de suplementos a base de vitamina D pode ser indicado”, pondera Ferraz.


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