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Profissionais da saúde precisam observar limites ético-legais na área do marketing

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O marketing para profissionais de saúde – como médicos e dentistas – ainda causa polêmica por não ser um tema totalmente compreendido. “O marketing é uma ferramenta que pode ser usada por esses profissionais, desde que de forma ética e com responsabilidade”, afirma o Dr. Marcos Vinícius Coltri, advogado do escritório Nakano Advogados Associados, especializado na Área Médica e Odontológica em Defesa do Profissional de Saúde.

Existem profissionais da área que acreditam que o Código de Ética de Medicina (CODAME) não permite propaganda em Rádio e TV, o que, segundo o especialista, não é totalmente verdadeiro. “O Código não permite comunicação com discurso publicitário voltada a autopromoção, com temas sensacionalistas. Mas ele permite que o profissional discurse de forma esclarecedora e educativa, levando à população ao conhecimento sobre temas relevantes de saúde pública”, ele explica.

Nesse sentido, não é antiético usar ferramentas de marketing para expor positivamente um profissional no mercado, diferenciando-o dos seus concorrentes. “O que não pode nem deve ser feito, tanto do ponto de vista legal quanto do ético, é comercializar a saúde”, ressalta o advogado.

De acordo com o especialista, há vários recursos que ajudam a promover a imagem positiva do profissional, como desenvolver uma logomarca e uma identidade visual no site profissional, ou participar de pautas na Imprensa para esclarecer sobre assuntos de saúde, por exemplo, além de investir na qualidade do atendimento. “Muitos médicos, mesmo que de forma intuitiva, recorrem ao marketing nos seus consultórios e nas suas clínicas”.


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