Ele tem 23 anos, está no sexto ano do curso de medicina e durante 30 dias, entre os meses de setembro e outubro de 2016, realizou um estágio optativo na Keele University, na Inglaterra. Antonio Cesar Rodrigues Almendra é aluno da Faculdade de Medicina de Botucatu/Unesp (FMB), atualmente está na fase final do internato (último ano de medicina) e pretende ingressar em um programa de residência médica em cirurgia para se especializar.
A Keele University é a instituição que possui o terceiro melhor curso de medicina da Inglaterra e o estágio de Antonio foi viabilizado graças a uma parceria estabelecida entre a FMB, por meio do Escritório de Relações Internacionais (ERI), e a Keele. O estágio feito por estudantes tem a finalidade de aperfeiçoar o conhecimento dos futuros médicos e faz parte do programa de internacionalização mantido pela FMB.
O aluno de graduação classifica o modelo do sistema de saúde inglês como “diferenciado”. “É uma experiência única. Comparando com hospitais particulares e outras formas de atendimento que não sejam públicas no Brasil, é bem diferenciado. É uma experiência bem interessante”, disse. Ainda de acordo com Antonio, as “relações interpessoais são muito bem trabalhadas”, “os equipamentos são muito mais elaborados” e o “treinamento de profissionais, especialmente não médicos”, se caracterizam como os itens diferenciais do modelo inglês.
Cartas
Durante o mês em que esteve na universidade inglesa, Antonio realizou atendimento básico e hospitalar nas mais diversas áreas da medicina. Ele conta que recebia os pacientes, fazia uma avaliação e discutia alguns casos com o professor responsável por supervisioná-lo no estágio.
Um dos atendimentos que o aluno da FMB realizou culminou com uma carta de agradecimento pela forma como Antonio conduziu sua ação na consulta. “Ele (paciente) me achou extremamente educado, gostou muito da linguagem, do desenvolvimento da medicina e do contato que mantivemos durante o atendimento”, explica.
Na carta, o paciente atendido por Antonio ressaltou que “os estudantes estrangeiros são de grande qualidade” e que “enobrecem o sistema de saúde inglês e o conhecimento médico”, finalizou.