Quantcast
Channel: HOSPITAIS BRASIL
Viewing all articles
Browse latest Browse all 5620

Vida após transplante exige acompanhamento médico de perto

$
0
0

 

Quando um órgão ou tecido do corpo sofre algum tipo de dano, seja por conta de um tumor ou outra doença que o incapacite de realizar sua função, geralmente a opção de tratamento consiste no transplante. No Brasil, segundo dados do Ministério da Saúde, em 2015 foram realizados cerca de 23 mil cirurgias de transplantes.

Mas o processo não acaba após a fila de espera e o procedimento em si. Ao realizar um transplante, seja de órgãos, como fígado ou rim, ou de tecidos, como a medula e a córnea, o paciente deve ter um acompanhamento médico e ingerir medicamentos até o fim da sua vida.

Geralmente, em um caso sem complicações, a alta ocorre no sexto ou sétimo dia após a cirurgia. “A recuperação é rápida em crianças e, geralmente, sem problemas. No entanto, os pacientes precisam tomar remédios para evitar a rejeição durante a vida toda”, diz o nefrologista, Dr. Paulo Koch, do Hospital Samaritano de São Paulo. Em casa, o paciente precisa manter a boa higiene, não costumando ser necessário o uso de máscaras. É também recomendado que o paciente operado se afaste de animais domésticos por, pelo menos, três meses.

Depois do pós-operatório, o acompanhamento do transplantado é pelo resto da vida. Durante um mês, as consultas são realizadas duas vezes por semana. Passado o período, as consultas passam a ser semanais. “Os transplantados antigos retornam a cada três meses para a consulta”, explica o especialista. No mais, a vida da pessoa que se submeteu a um transplante é normal. Ela pode praticar esportes, com a recomendação de que deve-se evitar os esportes de contato extremo, como lutas.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 5620