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Brasil passa a contar com mais 653 ortopedistas, recém-aprovados no exame promovido pela SBOT

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A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia – SBOT anunciou a aprovação de 653 candidatos ao título oficial de Ortopedista, como resultado do exame que teve 932 inscritos e três dias de duração.

“O exame a que submetemos esses médicos tem critérios rígidos”, explica a presidente da Comissão de Ensino e Treinamento da SBOT, Giana Silveira Giostri. “É composto por várias provas onde os candidatos são avaliados por duplas de ortopedistas perfazendo cerca de 400 examinadores, todos voluntários”. E a maioria desses candidatos são médicos que  após passarem por seis anos de formação na Faculdade de Medicina, cumprem mais três anos de treinamento específico em Ortopedia, num dos serviços credenciados pela SBOT.

Giana Giostri esclarece que o exame deve ser rigoroso, porque ao conceder o título de ‘Ortopedista’, a SBOT está dando uma garantia à sociedade brasileira de que esse profissional tem o conhecimento e a capacitação para prestar um atendimento ortopédico adequado.

O exame para a obtenção do Título de Especialista em Ortopedia iniciou por uma prova escrita com 100 perguntas de múltipla escolha para avaliação do conhecimento teórico dos candidatos. Essa fase foi eliminatória e os aprovados passaram para uma segunda fase, composta por provas que avaliam a tomada de decisão frente a situações clínicas hipotéticas, a prática do exame físico simulado,  a relação médico paciente e as práticas relacionadas ao tratamento ortopédico e às habilidades cirúrgicas simuladas em ossos sintéticos. Os candidatos são sempre avaliados por dois examinadores em cada mesa ou bancada das diferentes provas.

A seguir citamos alguns exemplos das atividades realizadas pelos candidatos nesta segunda fase do exame. O médico se vale de voluntários que fazem o papel de paciente, para mostrar aos avaliadores como examinaria um doente com queixa de dor no quadril, no ombro ou no cotovelo. O candidato a ortopedista deve fazer o planejamento cirúrgico a partir de uma radiografia com uma fratura ou luxação, por exemplo. Valendo-se de modelos e ossos sintéticos mostra como faria uma redução de fratura, como engessaria um braço quebrado ou ainda, como fixaria uma fratura.

Um ponto importante desta fase é a avaliação comportamental do candidato, valorizando a adequada relação médico paciente. O médico deve conversar com um voluntário que, fazendo o papel do paciente, precisa ser informado de como será o tratamento e o prognóstico. Explicar em linguagem leiga qual resultado o médico espera alcançar com o procedimento indicado.

“É importante ressaltar que mesmo aprovado e com o título de Ortopedista, o médico deverá continuar estudando e se atualizando para ofertar a população um atendimento ortopédico com boa qualidade”, conclui Giana Giostri. “Durante toda sua vida profissional o ortopedista necessita manter-se  atualizado”,  como por meio  da chamada Educação Continuada, oferecida pela SBOT aos ortopedistas associados.

É importante que a população reconheça que a SBOT é preocupada tanto com a qualidade na formação do médico especialista como na educação continuada, imprescindíveis para a excelência do atendimento e tratamento ortopédicos.


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