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Como a análise preditiva pode assegurar a sustentabilidade financeira do sistema de saúde (PARTE 3)

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Leia a primeira parte desta matéria em: portalhospitaisbrasil.com.br/como-a-analise-preditiva-pode-assegurar-a-sustentabilidade-financeira-do-sistema-de-saude-parte-1

Leia a segunda parte desta matéria em: portalhospitaisbrasil.com.br/como-a-analise-preditiva-pode-assegurar-a-sustentabilidade-financeira-do-sistema-de-saude-parte-2

Por Carol Gonçalves

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No Brasil

Será que o Brasil está preparado para utilizar a tecnologia nesse sentido? De acordo com Magnus, da MV, o uso da TI no cenário da Saúde no Brasil ainda é lento, mas crescente. “E, como a saúde digital é de fato um caminho sem volta, não há como ignorar as transformações que a tecnologia provoca”, expõe.

Considerando que o Brasil é o único país da América Latina que possui um hospital digital com a mais alta certificação concedida pela maior associação de informática em saúde no mundo, a HIMSS, e que esse hospital (Hospital Unimed Recife III) não está localizado nos centros de maior desenvolvimento do país, é evidente que avanços estão ocorrendo e que aos poucos alcançaremos a evolução necessária, analisa o profissional.

No entanto, ele observa que em muitas instituições de saúde no Brasil, os dados sobre cada atendimento ainda são registrados na base da caneta e do papel e ficam espalhados entre as diferentes organizações que prestam atendimento ao indivíduo ao longo de sua vida. A informatização do setor possibilitará que no futuro cada indivíduo tenha um Registro Pessoal de Saúde que armazene os dados médicos e prontuário registrados, seja em unidades de saúde pública ou privada. “No entanto, esse é um desafio que será vencido quando o segmento enxergar de forma mais clara que, apesar de a implantação de tecnologias tomar tempo e exigir investimentos, os ganhos obtidos são superiores”, aponta Magnus.

Segundo o presidente da MV, os mais diversos setores da nossa economia, como instituições financeiras, já perceberam as vantagens da adoção de práticas implementadas por meio de investimentos em tecnologia. O setor de saúde não pode ficar de fora dessa tendência.

Um dos grandes desafios que a Healthways tem vivenciado é o formato da base de dados brasileira. “Nós construímos uma base que é capaz de aproveitar toda a inteligência dos Estados Unidos, uma vez que adaptamos a modelagem preditiva do país à base de dados brasileira. Assim, por meio da construção de uma base de dados qualificada e uma preparação da base do cliente para a nossa base, conseguimos minimizar as dificuldades e obter todas as vantagens que a modelagem preditiva oferece com menos limitações”, finaliza.

Wearables

Segundo a consultoria global Gartner, até 2020, 40% das pessoas poderão cortar seus custos de saúde com ajuda de rastreadores fitness – um tipo de wearable device, ou dispositivo vestível –, graças a um acompanhamento mais inteligente, e em tempo real, de suas informações individualizadas e de recomendações de atividades que evitem problemas futuros.

Segundo a consultoria, um dos principais causadores de risco à saúde é o sedentarismo, que atinge 41% da população masculina e 48% da feminina em países desenvolvidos. Quem não faz exercícios moderados por pelo menos 30 minutos ao menos quatro vezes por semana está de 20% a 30% mais suscetível a óbito. Entre homens, por exemplo, caminhar ao menos 30 minutos por dia pode reduzir em 18% o risco de doenças na artéria coronária, ao passo que entre as mulheres, três horas de caminhada por semana diminui em 35% o risco de ataque cardíaco.

“Rastreadores fitness são úteis àqueles que buscam metas semanais registrando seu progresso em sua base diária. Dispositivos que monitoram frequência cardíaca podem garantir que o usuário se engaje em um programa de saúde com a intensidade e duração que não seja somente mais útil, como também mais efetiva”, explica a consultoria.

Fonte: Blog da MV

Matéria originalmente publicada na Revista Hospitais Brasil edição 85, de maio/junho de 2017. Para vê-la no original, acesse: portalhospitaisbrasil.com.br/edicao-85-revista-hospitais-brasil


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