Dados divulgados pelo Sistema de Internação Hospitalar (SIH) do Ministério da Saúde apontam que Goiás está entre os oito Estados do país com menores taxas de letalidade hospitalar por Acidente Vascular Cerebral (AVC). Em 2016, esse índice foi de 14,4%, sendo que este patamar foi reduzido em 2,5%, desde 2008.
“Esses números levantados com bases em critérios de pesquisa do Ministério da Saúde, mostram o resultado do investimento na Saúde em nosso Estado. Seja por meio da criação de hospitais de referência como o Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), ou pela manutenção da rede de urgências em unidades como o Hugo, Huapa, Huana, Hurso ou HMI”, diz Leonardo Vilela, secretário de Estado da Saúde.
Diferentemente do que foi divulgado na imprensa, o número que indicaria que o índice de mortes passaria de 53%, durante as internações, foi calculado com base no sistema de informação sobre mortalidade, que não se restringe somente a internações SUS, mas que inclui, também, toda sorte de internações como as particulares, pelas quais, o Estado não se responsabiliza. “O próprio Ministério da Saúde, em seus bancos de dados oficiais, mostra que em hipótese nenhuma temos esse número exorbitante que foi divulgado, infelizmente, por uma conta feita de forma equivocada, o que causou uma confusão de dados inverídicos que estão muito além da realidade”, diz Leonardo Vilela.
Segundo o cientista de dados do Centro de Informações e Decisões Estratégicas Conecta SUS Wisley Velasco, no levantamento sobre a taxa de letalidade hospitalar, nenhum Estado no Brasil atinge os índices divulgados. “Nem o Estado com a pior taxa de letalidade por AVC, atinge este patamar”, frisa.
A tabela abaixo apresenta o ranking do Ministério da Saúde. “Goiás ocupa a oitava posição, lugar privilegiado em relação aos outros Estados, mantendo uma taxa inferior a 15,70% que é a média do Brasil”, considera.
