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Biópsia da próstata pode ser menor em pacientes da raça negra

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Profº Dr Leonardo Reis (orientador), Profº Dr. Marcos Tobias Machado (avaliador FMABC), Wilmar Azal Neto (mestrando), Profº Dr. Ubirajara Ferreira (avaliador UNICAMP)

Na última quinta-feira (30) ocorreu a defesa de dissertação de mestrado do Dr. Wilmar Azal Neto, na UNICAMP. O tema da pesquisa de mestrado apresentou as diferenças no prognóstico de pacientes com câncer de próstata, comparando as etnias branca e negra.

“É importante que, no Brasil, um país fortemente miscigenado, exista pesquisas como essa, avaliando as diferenças na apresentação do câncer da próstata em diferentes etnias”, explica o Profº Dr. Marcos Tobias Machado da Faculdade de Medicina do ABC e também membro da banca.

O trabalho sugere que os fragmentos de biópsia da próstata podem ser menores em pacientes da raça negra, o que em última instância pode gerar uma subavaliação na graduação histológica do tumor. Isto poderia ser uma das explicações possíveis para um subestadiamento (avaliação de extensão da doença) em pacientes deveria negra.

“Alguns estudos têm revelado que o câncer de próstata em negros se manifesta como doença mais agressiva e letal do que em brancos. As causas para isso são genéticas e ambientais. A atual pesquisa levanta também a hipótese de que a qualidade do fragmento de biópsia possa ser um fator”, acrescenta Dr. Marcos.

O aluno foi aprovado e recebeu seu título de mestre ao final da arguição.


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