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Usuária propõe aplauso à Hemodiálise da Santa Casa de Piracicaba

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Célia Turi em meio à direção da Santa Casa e a equipe da Unidade de Nefrologia

Célia Turi em meio à direção da Santa Casa e a equipe da Unidade de Nefrologia

A manhã de quinta-feira (10) foi de comemoração na Unidade de Nefrologia da Santa Casa de Piracicaba (SP), que reuniu médicos, funcionários e a Mesa Diretora e Administrativa da Instituição para receber a Moção de Aplausos entregue pelo vereador Gilmar Rotta.

Entretanto, diferente da maioria das honrarias, geralmente concedidas por iniciativa dos parlamentares, a homenagem ao serviço de Hemodiálise foi resultado do reconhecimento e gratidão de uma das pacientes da Unidade: a assessora parlamentar Célia Turi. “Queria mostrar para o mundo o excelente nível e a seriedade do trabalho desenvolvido lá, desde a recepção até a assistência médica”, justifica.

Hoje, aos 63 anos e com a saúde já estabilizada, Célia lembra que quase foi vítima de sua “própria displicência”, como ela mesma afirma. Isso porque, 20 anos atrás, depois de ter o diabetes agravado devido ao estresse, Célia permaneceu por 13 longos anos sem tomar as providências necessárias a sua qualidade de vida.

Foi assim até 2009, quando ela acordou literalmente cega dos dois olhos. “Entrei em pânico e, ao recobrar a visão depois de procurar um oftalmologista, fui então, encaminhada para um nefrologista, que constatou minha insuficiência renal crônica e me indicou sessões de hemodiálise”, conta Célia.

Passados cinco anos, Célia retornou ao trabalho, mas não às sessões de hemodiálise, conforme indicação médica. “Em agosto de 2014, ao analisar meu histórico e compreender que minha resistência devia-se ao medo e à insegurança que aquela situação desencadeou, o nefrologista João Carlos Menezes, da Unidade de Nefrologia da Santa Casa, fez com que eu me submetesse à diálise peritoneal, aquela feita em casa”, conta Célia.

Sincera, ela admite que, de novo, não levou o tratamento a sério; até que, em outubro de 2015, um edema pulmonar agudo a forçou dar início à hemodiálise. “Meus pulmões estavam cheios de líquido e eu, literalmente, estava morrendo afogada”, conta Célia.

Cinco meses depois de um tratamento sério e regular, Célia garante que aprendeu não apenas a lição. “Aprendi a compreender, a admirar e a respeitar o trabalho desenvolvido pela Unidade de Nefrologia da Santa Casa de Piracicaba, que não se limita ao trabalho de salvar vidas, cuidando dos rins. Lá, eles cuidam também do emocional, acalmando nossos corações”, relata Célia.

Ao externar sua gratidão a médicos e funcionários da Unidade, Célia revela que sua história de vida a levou a procurar o vereador Gilmar Rotta que, imediatamente, propôs que uma Moção de Aplausos fosse entregue à Unidade de Nefrologia da Santa Casa no Dia Mundial do Rim, 10 de março. “Ao ser aprovada pela Câmara, a Moção externa também o reconhecimento público de Piracicaba”, enfatiza o vereador.

Ao agradecer a deferência da Câmara, os nefrologistas Alex Gonçalves e João Carlos Menezes enalteceram também a liberdade de trabalho e a confiança transmitida à equipe pela direção da Santa Casa. “Os projetos de expansão da unidade, que desde 2011 ocupa um amplo prédio, e a aquisição de modernos equipamentos são exemplos de investimentos que ajudaram a aprimorar a assistência”, afirmam.

O provedor da Santa Casa, Adilson Zampieri, e a administradora Vanda Petean foram unânimes ao caracterizar a homenagem como “combustível ao imenso trabalho que a equipe desenvolve com amor, responsabilidade e competência”.


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