Novo ambiente foi integrado à antiga sala de extração de leite materno, que é totalmente climatizada e conta com ordenhadeiras e freezeres.
Com uma história de 24 anos de promoção da doação do leite humano, incentivo ao aleitamento materno, orientação em relação às dificuldades de amamentar e atendimento aos bebês prematuros e de baixo peso nascidos no Hospital Materno Infantil, de Goiânia (GO), e em outras maternidade de Goiás, o Banco de Leite Humano (BLH) do HMI inaugurou nesta terça-feira (29) uma sala de apoio à amamentação. Agora, as colaboradoras também terão um espaço específico para amamentarem seus filhos no local ou fazerem a extração e levarem para seus bebês no fim do expediente de trabalho.
Participaram da inauguração e acompanharam o descerramento da placa da sala o diretor técnico do Instituto de Gestão e Humanização (IGH) – Organização Social (OS) que administra o hospital –, Gustavo Guimarães; a diretora geral do HMI, Rita Leal; a coordenadora geral da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Neide Cruz; a gerente de Saúde da Mulher, Criança e Adolescente da Superintendência de Atenção Integral à Saúde (Spais), Jordana de Melo; a subcoordenadora da pasta, Kamilla Vêncio; as técnicas da Saúde da Spais, Mariana Fonseca e Rosa Maria Martins; o consultor em saúde da criança do MS em Goiás, Sebastião Leite Pinto; a coordenadora do BLH, Renata Machado Leles; e demais profissionais do Banco de Leite Humano.
A sala para a Mulher Trabalhadora que Amamenta (MTA) é a política mais recente do Ministério da Saúde em relação ao aleitamento materno. De acordo com a coordenadora do BLH, Renata Machado Leles, “o objetivo é que a mãe consiga manter a lactação após o retorno ao trabalho, já que este é o maior motivo para o desmame precoce. Com o benefício, a mãe pode esvaziar a mama de três em três horas, o que impede o leite de secar. Dessa forma, após extraído, o leite é congelado e a mãe leva para o bebê no final do dia, para que seja dado a ele no dia seguinte enquanto ela trabalha”. A diretora geral do hospital, Rita Leal, acrescentou que o espaço vai garantir a ordenha das mães para que elas, mesmo longe, continuem provendo aos seus filhos. “Estou muito feliz com essa conquista, e por podermos proporcionar mais esse reforço no incentivo ao aleitamento materno às nossas funcionárias”, afirmou.
O diretor técnico do IGH, Gustavo Guimarães, ressaltou que a criação da sala é mais uma ação para garantir humanização, não somente aos pacientes, mas aos funcionários da unidade. “Esse acolhimento faz com que a colaboradora trabalhe de forma mais tranquila, com a certeza de que seu filho continua sendo alimentada por ela, mesmo após a volta ao trabalho”, ressaltou.
A enfermeira Meiry Helena Borges, que é funcionária do hospital e realizou a extração do leite desde quando voltou a trabalhar, três meses atrás, após o período de licença maternidade, contou sua experiência e disse estar feliz por saber que as profissionais do HMI agora terão um espaço reservado para elas. “Minha bebê tem nove meses e, graças a esse serviço do BLH, tive a oportunidade de participar, mesmo ainda não sendo no local específico para as funcionárias. Pude realizar o meu sonho de aleitamento materno exclusivo até os seis meses”, contou.