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Mercado de IoT na saúde atingirá US$ 410 bilhões em 2022

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O mercado global de Internet das Coisas no mercado de Saúde é previsto chegar a US$ 410 bilhões até 2022, de acordo com um novo relatório da Grand View Research Inc., empresa de pesquisa de mercado e consultoria sediada em San Francisco, California. A introdução de dispositivos médicos avançados e conectados, telefones inteligentes e utilização de softwares de automação vão permitir uma forma de se realizar testes no paciente de forma mais rápida, com melhor precisão, facilidade de uso e portabilidade, trazendo alto impacto no mercado de saúde  ao longo do período desta previsão.

O aumento da prevalência de doenças crônicas, como a insuficiência cardíaca, obesidade, diabetes e hipertensão estão impulsionando a demanda por dispositivos médicos tecnologicamente avançados. A nova geração de dispositivos médicos conectados vão permitir, em tempo real, o monitoramento de pacientes e ajudar profissionais médicos a responder rapidamente às necessidades do paciente.

A população geriátrica crescendo e as altas necessidades médicas não satisfeitas pelas clinicas, hospitais  e serviços de saúde, em longo prazo, estão impulsionando o crescimento da telemedicina e monitoramento remoto de paciente. E espera-se que esses fatores reforçam positivamente o mercado de saúde durante os próximos anos.

De acordo com os dados publicados pelo Family Caregiver Alliance (FCA), baseado nos EUA, em 2015 quase 63% da população que recorreu a serviços de saúde de longo prazo foram pessoas com idade acima de 65 anos. Esta população irá impulsionar a demanda por serviços especializados de TI em Saúde.

Os profissionais de saúde estão cada vez mais utilizando plataformas tecnológicas para atender às crescentes necessidades do hospital e pacientes. Além disso, várias atividades de rotina, como gravação de dados do paciente, armazenamento de dados e análise de dados usando software de armazenamento na nuvem simplificam a operação, trazendo como consequência redução significativa dos custos de saúde e erros operacionais.

O crescimento da big data, serviços em nuvem e inteligência artificial para aplicações de saúde está ganhando força significativa. Diversas empresas líderes de tecnologia estão investindo enormes recursos para explorar o potencial da Internet das Coisas no mercado de saúde. Por exemplo, a IBM desenvolveu a plataforma de Watson para a oncologia, descoberta de medicamentos e ensaio clínico. Esta plataforma tem combinada a poder da supercomputação com a enorme quantidade de pesquisa em saúde e dados do paciente.

O uso de etiquetas RFID para gestão de medicamentos, controle de ativos e transporte de ativos,  e o desenvolvimento de novos produtos, como pílulas inteligentes e camas inteligentes vão impulsionar a IoT.

Outras conclusões:

Em 2014, o segmento de sistemas e software representaram um mercado de US$ 22,8 bilhões, impulsionado pelo monitoramento remoto de pacientes, manutenção preventiva e  diagnóstico.

Além disso, o mercado de Internet das Coisas na área da Ssaúde está ganhando interesse significativo dos capitalistas de risco e os gestores de fundos de hedge, devido ao enorme potencial na mudança dos modelos de prestação de cuidados de saúde e melhor resultado da recuperação dos pacientes.

Grandes empresas como Medtronic Inc., Philips, Cisco Systems, IBM Corporation, GE Healthcare, Microsoft Corporation, Qualcomm Life, Inc., e Stanley Healthcare está investindo uma quantidade enorme recursos em pesquisa e desenvolvimento em laboratórios de diagnóstico conectados. Elas estão mais focadas no desenvolvimento de softwares com os seus dispositivos em uma tentativa de estabilizar a sua posição no mercado.


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