Um terço dos pacientes inseridos em hospitais brasileiros, precisam passar por punções venosas durante a realização do tratamento hospitalar. Esse tipo de procedimento é considerado invasivo, e por isso a prática recorrente do processo pode trazer uma série complicações. A mais comum é a flebite mecânica, causada por traumatismos ou contaminação bacterianas originárias de injeções intravenosas de medicamentos. Esse tipo de inflamação agrupa as plaquetas fazendo com que elas se fixem nas paredes da veia, gerando dor, calor e até tromboflebite. Se não cuidado, o quadro pode evoluir para uma embolia pulmonar.
No Brasil, a taxa de flebite mecânica está entre 3% a 28%, bem acima dos 5% recomendado pela Infusion Nurses Society – Instituto criado para aprimoramento de conhecimento científico e prático dos procedimentos relacionados à terapia intravenosa junto à comunidade de profissionais de saúde. Segundo o órgão, é recomendado que o cateter utilizado em punções venosas esteja devidamente estabilizado no ponto de inserção para preservar o acesso venoso, como é o caso do Introcan Safety 3, da B. Braun.
O produto é constituído de poliuretano, com mecanismos de segurança passivo, válvula antirrefluxo e plataforma de estabilização integrada em sistema fechado, capaz de auxiliar na redução de irritações na pele do vaso e minimizar a movimentação do instrumento.
O artigo “Custo-efetividade de catetéres periféricos com plataforma de estabilização integrada sob a perspectiva hospitalar no Brasil”, produzido pela área de Scientific Affairs da B. Braun, com a colaboração do departamento de Marketing, destaca uma substancial economia financeira associada ao uso deste tipo de dispositivo em pacientes. “Em alguns casos a economia de recursos financeiros chega a ser de R$ 138,31 por complicações evitadas e R$ 558,33 por punção venosa com sucesso ou novas punções evitadas”, explica Daniele Giorgio, Gerente de Produtos Safety Devices.
O estudo, elaborado sobre a perspectiva da Saúde Suplementar no Brasil, indica que o uso de cateteres periféricos com plataforma de estabilização integrada pode constituir uma alternativa economicamente viável, gerando redução de custos totais de tratamento e ganhos em efetividade clínica, especialmente em função da menor tendência de surgimento de eventos adversos decorrentes da mobilização inadvertida dos catetéres periféricos ao longo do tempo.