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Hospital e Maternidade Santa Joana promove 1º Congresso de Medicina Obstétrica

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O Hospital e Maternidade Santa Joana, de São Paulo (SP), promoveu, nos dias 18 e 19 de novembro, o 1º Congresso de Medicina Obstétrica, evento que reuniu alguns dos melhores especialistas em obstetrícia e medicina fetal do país e debateu temas atuais voltados para gestações normais e de alto risco. O encontro, com cerca de 200 participantes, teve a presença de convidados especiais como o Dr. Dráuzio Varella, conselheiro da Organização Mundial da Saúde (OMS), e Elsimar Coutinho, membro de mais de 20 entidades de pesquisas médicas no Brasil e no exterior.

Com a coordenação dos médicos Mário Macoto, Antonio Moron e Newton Busso, o Congresso pioneiro promoveu 24 palestras exclusivas para debater questões de obstetrícia com profissionais que são referências, abordando diversos assuntos, entre eles, infecções na gravidez, vacinações no pré-natal, sepse, diretrizes da Febrasgo para prevenção e infecção por Zika Vírus, trombofilia, diabete na gestação, acretismo placentário, colo curto, choque hemorrágico, síndrome de Hellp, medicina fetal, pré-eclâmpsia grave, cardiotografia intra-parto, acretismo placentário, entre outros.

A coordenadora do departamento de infectologia do Hospital e Maternidade Santa Joana, Dra. Rosana Richtmann, conduziu uma palestra sobre condutas nas hepatites B e C, abordando o que os médicos devem solicitar às gestantes, como interpretar o resultado dos exames, o que fazer na prática, cuidados com o recém-nascido de mães com hepatite B, além de apresentar um protocolo recente do Ministério da Saúde em relação a prevenção de hepatite B e C. “Durante a gestação, aguda e crônica, a hepatite B não aumenta a morbimortalidade materna ou o risco de complicações fetais. Porém sua transmissão pode ocorrer pelas vias sexuais, sanguínea, perinatal e vertical”, ressaltou a especialista.

Já Dr. Antônio Moron, coordenador do departamento de Medicina Fetal da mesma Instituição, discursou de uma maneira abrangente sobre medicina fetal e falou desde a importância do acompanhamento a longo prazo até em quais casos ela é indicada, além do futuro reprodutivo da gestante que passa pelo procedimento e os resultados comparativos da cirurgia a céu aberto para correção da mielomelingocele na maternidade Santa Joana. “A correção precoce do problema aumenta as chances de uma vida sem limitações motoras, neurológicas e cognitivas para a criança. Este ano, completamos 25 anos de medicina fetal e isso me deixa muito feliz. Continuamos com uma equipe muito competente que sempre está em busca de novos limites e possibilidades”, completou.

Formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e um dos pioneiros no tratamento da Aids no Brasil, o Dr. Drauzio Varella palestrou sobre os avanços da medicina no país, a situação da saúde pública e a importância dos médicos darem exemplo para seus pacientes. “Foi um privilégio participar de um evento como este, que colabora para a melhora contínua da saúde no Brasil. Nossa função como médicos é deixar claro para as pessoas os problemas que elas enfrentarão se levarem um estilo de vida que não é saudável. Esse papel que nós temos na sociedade impõe uma responsabilidade muito grande e isso é o compromisso da medicina, do médico com a população, é um compromisso do médico com aquele paciente que está na frente dele. Por mais adversas que sejam as condições de trabalho, temos que pensar em como manter esta interferência no comportamento das pessoas, para o seu próprio bem. Além disso, ás vezes uma frase que falamos pode mudar a vida de uma pessoa”, conta o médico.

O evento ainda abordou questões importantes como rastreamento das anomalias fetais, benefícios e limitações da ultrassonografia morfológica, avaliação do bem-estar fetal e anemia fetal.


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