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No mês das mulheres, médico alerta sobre a prevenção do câncer de colo do útero

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O mês de março é marcado pelo Dia Internacional da Mulher, data em que normalmente são realizadas homenagens a todas as mulheres, entre elas as mães, avós, esposas e filhas. Pelo fato de a atenção estar voltada ao público feminino, o período é propício para fazer um alerta: a importância da prevenção do câncer de colo do útero, que é a quarta causa de morte de mulheres por câncer no Brasil, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA).

O câncer de colo do útero é causado pelo papiloma vírus humano conhecido como HPV, um vírus que possui mais de 180 tipos e que atinge 90% das mulheres durante a vida. “Nem sempre ele é sinônimo de doenças graves, pois a maioria dos vírus é tratável e curável, mas há aqueles mais agressivos, que podem alterar as células e evoluir para o câncer”, explica o Dr. Luiz Fernando Carvalho, ginecologista da clínica Doktor’s, de São Paulo (SP).

Segundo o médico, essas alterações são reconhecidas no exame de citologia oncótica de papanicolau e podem ser tratadas antes de se tornarem algo mais grave. “Caso já exista o câncer e ele for diagnosticado no início, as chances de cura dependem do estágio, mas podem chegar muito próximo há 90%”, enfatiza, complementando que o uso de preservativo masculino e a realização anual do Papanicolau são imprescindíveis para prevenir e diagnosticar precocemente o problema.

Sabe-se que dificilmente o HPV manifesta sintomas, no entanto, quando evolui para o câncer de colo do útero em nível mais grave a mulher pode apresentar manifestações clínicas. “Sangramento e corrimento vaginal com odor e coloração diferentes do normal, problemas urinários e intestinais e dores nas pernas são queixas comuns quando a doença está em estágio avançado”, conclui. Para ajudar na conscientização e prevenção, Dr. Luiz lista alguns fatores de risco associados a esse tipo de câncer. São eles:

·         Início precoce da vida sexual

·         Relação sexual desprotegida com vários parceiros

·         Baixo nível sócio econômico

·         Presença de outras doenças sexualmente transmissíveis, pois aumenta o risco de HPV


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