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Dia Mundial do Rim chama a atenção para a prevenção da obesidade como forma de combate às doenças renais crônicas

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Criado pela Sociedade Internacional de Nefrologia e comemorado no próximo dia 9 de março, o Dia Mundial do Rim tem o objetivo de divulgar informações e chamar a atenção para assuntos relacionados à prevenção das doenças renais crônicas. Este ano a campanha traz como tema “Doença Renal & Obesidade: Estilo de Vida Saudável para Rins Saudáveis”.

“A obesidade é um fator de risco potente para o desenvolvimento de doença renal, já que nesses casos os rins têm que trabalhar mais, filtrando mais sangue que o normal (hiperfiltração) para satisfazer as exigências metabólicas do aumento do peso corporal. O aumento da função pode danificar o rim e aumentar o risco de desenvolver doenças renais crônicas a longo prazo”, explica o médico nefrologista e consultor da B. Braun Avitum, Rubens Lodi.

No Brasil, 10 milhões de pessoas sofrem com algum tipo de disfunção renal, segundo a Sociedade Brasileira de Nefrologia. Quando o assunto é obesidade a taxa também é preocupante. Dados do Ministério da Saúde apontam que 52,5% da população adulta está acima do peso e, dessa parcela, 17,9% estão obesos.

Uma pesquisa realizada pelo Imperial College de Londres e divulgada em abril de 2016, pela revista médica Britânica The Lancet, mostra que a obesidade afeta 13% da população mundial adulta (641 milhões de pessoas), podendo chegar até 20% em 2025.

A boa notícia é que a obesidade, bem como doença renal crônica, é em grande parte evitável. Educação e conscientização dos riscos da obesidade e um estilo de vida saudável, incluindo nutrição adequada e exercício físico, pode ajudar dramaticamente na prevenção da obesidade e doença renal.

O especialista faz um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce. “Infelizmente, a população brasileira ainda não tem a dimensão de que a obesidade afeta os rins. O senso comum ainda aponta que obesidade faz mal ao coração, agrava o diabetes, mas além de tudo isso, quem é obeso pode sim sofrer de doença renal crônica. Outro ponto, é que excluindo os problemas de cálculos renais, o rim não dói. Os sintomas só apareceram quando o Rim apresenta perda de 80% da capacidade. Ou seja, fazer exames regulares anualmente, ou em caso de pacientes de risco, de seis em seis meses, é de extrema importância e para um diagnóstico precoce e consequentemente mais sucesso no tratamento de uma possível complicação”, afirma.

A partir do momento em que o rim apresenta 90% da função comprometida (10% da função residual) é necessário um transplante ou suporte de uma máquina de diálise que faz a filtragem do sangue. Cada ano, mais de 10.000 brasileiros entram em programa de diálise alguns conseguem ter uma parte do rim recuperada e passam a viver sem a necessidade da diálise. No entanto, a maioria dos pacientes permanece por anos dependendo da máquina, enquanto aguarda por um transplante renal.

Diante da necessidade de diálise, a boa notícia é que através da Diálise em trânsito os pacientes que necessitam viajar podem realocar seus locais de tratamento. “A Diálise em trânsito é um sistema que permite que o paciente possa dializar na cidade em que ele escolheu passar as férias, ou que vai trabalhar. Quando ocorre de não conseguir vaga ou até no caso de ausência de centros especializados, é possível realizar o tratamento em cidades próximas a do destino. Para que esse procedimento ocorra, basta que o paciente informe, com antecedência, aos profissionais da sua clínica de origem sobre a viagem para que esses, munidos de informações da ficha do paciente, possam realizar a busca por unidades que tenham vaga”, ressalta o especialista.

Além da Diálise em Trânsito, o Turismo Renal é uma outra opção para o paciente que deseja realizar viagens longas sem abrir mão do tratamento. “Já existem hoje no mercado, agências de viagem que incluem em seus pacotes os procedimentos de diálise. Em cruzeiros, por exemplo, já é realidade a montagem de centros de diálises no interior do navio, possibilitando que o paciente consiga viajar sem interromper as sessões”, explica Rubens.

Proteger e melhorar a qualidade da vida das pessoas é um dos compromissos da B. Braun nos países onde atua. Por meio do Sharing Expertise, a empresa procura compartilhar conhecimento e informar sobre as principais terapias e soluções para o sistema de saúde através de palestras, cursos e treinamentos.

Como provedora de sistemas completos que vão desde a pesquisa à fabricação até a terapia no leito do paciente, a divisão B. Braun Avitum, fornece há mais de 30 anos, um amplo portfólio de produtos para processos especiais de terapias dialíticas. Além de seu papel como fabricante de equipamento de diálise, a B. Braun é um importante fornecedor de serviços e tratamentos. No mundo, a B. Braun Avitum opera mais de 200 centros de diálise – todos com equipamentos de última geração e servidos por uma equipe altamente profissional. Acima de tudo, a B. Braun está comprometida com o bem estar dos pacientes e coloca esse compromisso no centro de todos os seus esforços.


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