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Com novos grupos, campanha de vacinação contra gripe é prorrogada em São Paulo

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A campanha de vacinação contra a gripe seguirá até o próximo dia 7 de julho e contemplará, nesta fase, também a população na faixa etária de 50 a 54 anos, taxistas, motoristas, cobradores e profissionais de transporte rodoviário. Para serem imunizados, esses grupos devem apresentar o crachá de identificação na unidade de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) decidiu estender a campanha e o público-alvo acompanhando decisão da Divisão Estadual de Imunização.

Mais de 2,9 milhões pessoas foram vacinadas até o momento, o que indica 80,5% de imunização do público-alvo. O objetivo da pasta, neste nova fase da campanha, é aumentar ainda mais o índice e alcançar a meta proposta pelo Ministério da Saúde, de 90% de adesão dos grupos prioritários. Sendo assim, é recomendado que os grupos específicos busquem uma unidade de saúde para se protegerem contra a Influenza.

Como o índice de procura pelo público-alvo foi significativamente alto na cidade de São Paulo, a campanha não foi aberta para toda a população, como ocorreu em outros municípios, que indicaram menor adesão à vacinação.

Integram os grupos prioritários os trabalhadores da saúde (pública e privada), pessoas com 60 anos ou mais, gestantes e puérperas (até 45 dias após o parto), crianças entre seis meses e menores de cinco anos, indígenas, pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais (mediante apresentação de carta com pedido do médico), professores das escolas públicas, privadas e população privada de liberdade (presídios e cadeias), funcionários do sistema prisional e adolescentes e jovens de 12 a 21 anos que estejam sob medida socioeducativa.

Nas últimas semanas, foram incluídos ainda policiais civis e militares, bombeiros, carteiros e funcionários do Poupatempo e Defesa Civil, além de agentes da Guarda Civil Metropolitana (GCM) e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Estes profissionais estão sendo imunizados com uma cota extra de vacinas disponibilizada pelo governo do Estado de São Paulo.

Além de proteger contra a gripe, a imunização reduz o risco de complicações respiratórias e de pneumonia. As únicas contraindicações são para pessoas com histórico de reação anafilática prévia ou alergia grave relacionada a ovo de galinha e seus derivados, assim como a qualquer outro componente da vacina ou que apresentaram reação grave em doses anteriores da vacina.

“As partículas de vírus presentes na vacina estão ‘mortos’. Ou seja, a imunização não provoca gripe. O procedimento é quase sempre indolor e muito simples. Esperamos que ainda mais pessoas pertencentes aos grupos prioritários procurem os postos de saúde para tomar a dose”, comenta Cristina Shimabukuro, coordenadora da Coordenação de Vigilância em Saúde (Covisa).

Algumas pessoas podem apresentar dor discreta no local da aplicação, febre baixa, dores musculares e mal-estar em até dois dias após a imunização. A campanha teve início em 17 de abril e a relação completa dos postos pode ser consultada pelo telefone 156 ou no site (www.prefeitura.sp.gov.br/covisa).


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