O Serviço de PET/CT do Hospital São Rafael (HSR), em Salvador (BA), recebeu certificado de qualidade da Sociedade Europeia de Medicina Nuclear. Com o reconhecimento, a unidade de saúde, que já era um dos centros de referência em Medicina Nuclear do Brasil, agora passa também a ser a única do país com essa certificação. O PET/CT é uma das mais importantes ferramentas de diagnóstico por imagem, utilizada principalmente por pacientes oncológicos.
De acordo com o médico nuclear do HSR, Lucas Vieira, o reconhecimento da Sociedade Europeia traz credibilidade e comprova que o HSR atua de acordo com práticas internacionais consideradas de alto padrão de qualidade, proporcionando, portanto, maior segurança ao paciente. Ainda de acordo com ele, deter o selo de qualidade gera tranquilidade aos médicos que encaminham os pacientes para o serviço de PET/CT do São Rafael. “Eles têm a certeza de que as informações geradas pelos exames podem ser correlacionadas com as evidências científicas e com altíssimo grau de confiança”, afirma.
Dentre os principais critérios para obtenção do selo de qualidade, o Hospital precisa demonstrar que atua de acordo com as melhores práticas, que o equipamento PET/CT gera imagens com alta qualidade, que os resultados dos exames são confiáveis e que o serviço conta com equipe qualificada de médicos, físicos, biomédicos, entre outros profissionais, atuando de forma integrada.
Investimentos
O Hospital são Rafael foi pioneiro na instalação do equipamento PET/CT, na Região Norte-Nordeste. Em 2012, substituiu o equipamento antigo por um novo considerado de altíssimo desempenho, com melhor qualidade de imagens e menos radiação aos pacientes. Além disso, os profissionais do HSR exercem colaboração contínua com os principais centros de pesquisa do mundo. O Hospital participa ainda de projetos de cooperação internacional com a Agência Internacional de Energia Atômica – departamento da ONU responsável em promover a medicina nuclear no mundo. Desde 2014, o HSR também colabora com o desenvolvimento de um software para gestão em medicina nuclear (Nuclearis), tendo já incorporado a inovação tecnológica, resultando em mais qualidade, segurança e menos radiação para os pacientes e trabalhadores.