Quantcast
Channel: HOSPITAIS BRASIL
Viewing all articles
Browse latest Browse all 5620

Equipamentos diagnósticos com baixa dose de radiação proporcionam mais segurança

$
0
0

 

A exposição à radiação ao fazer ou realizar um exame sempre foi uma preocupação constante de médicos e radiologistas, que sempre buscaram o equilíbrio entre a precisão nos cuidados diagnósticos e a redução do risco para o paciente. Nos últimos anos, os equipamentos para realizações de exames de imagens evoluíram muito neste sentido, oferecendo redução significativa na dose de radiação.

O médico radiologista e coordenador do Serviço de Radiologia da Rede Mater Dei de Saúde, Wanderval Moreira, esclarece que, dentre as várias fontes de radiações ionizantes, encontramos aquelas ditas como naturais (das rochas, prédios e cósmicas) e aquelas artificiais (oriundas de alguns equipamentos de diagnóstico por imagem). “Existe uma dose máxima permitida para os trabalhadores com radiação, como técnicos de raios-X e tomografia, os profissionais da medicina nuclear que é de 50 mSv/ano (mSv é a unidade que mede radiação). Estima-se que nós, no ambiente em que vivemos, entre os prédios, com a radiação vinda dos cosmos ou numa viagem de avião estamos sujeitos até 20 mSv/ano”, explica o médico.

A radiação ionizante artificial está presente nos exames de raios-X, e exames de Radiologia, Tomografia computadorizada e exames da Medicina Nuclear como cintilografia e a tomografia por emissão de pósitrons, conhecida como PET-CT. Neste cenário, os benefícios da radiação em termos de diagnóstico por imagem cada vez mais precisos são inegáveis. “As dosagens de radiação para diagnóstico são baixas. A relação custo/benefício de um exame que envolve radiação será sempre positiva. Algumas ponderações devem ser feitas em casos de crianças e naqueles pacientes que, sabidamente, vão ser submetidos a exames seriados em um curto espaço de tempo”, explica Wanderval.

Para o médico radiologista, o que deve ser, realmente, levado em conta ao passar pelos exames com radiação é a necessidade de se fazer os exames. “As indicações médicas devem ser precisas e evitar exames desnecessários, aliás mesmos aqueles que não envolvem radiação, como ressonância magnética e ultrassom”, afirma.

A inovação tecnológica é aliada quando se busca a mínima radiação possível. Atualmente, tomógrafos de última geração, como os da Rede Mater Dei de Saúde, utilizam a chamada técnica de modulação de dose. “O aparelho calcula automaticamente a menor dose ótima para aquele paciente, naquela região do corpo a ser estudada. Assim, obtemos uma imagem diagnóstica de alta resolução com a menor dosagem possível, reduzindo os riscos acumulativos da radiação. Hoje, todos os equipamentos dos dois hospitais da Rede Mater Dei preenchem estes requisitos. Em radiodiagnósticos trabalhamos sempre com o princípio de melhor imagem com a menor quantidade de radiação necessária”, conta o médico.

Assim, o Mater Dei investe em recursos diagnósticos de ponta que proporcionam maior segurança para paciente e equipe médica. “Todos os nossos protocolos de exames são balizados na premissa de baixa dosagem com melhor resolução de imagem, visando sempre o maior benefício para o paciente. Temos equipamentos que oferecem um diagnóstico preciso com o mínimo de radiação resultando em imagens de alta resolução, com maior proteção para o paciente e para os profissionais de saúde que trabalham com tais aparelhos. São aparelhos ultrarrápidos que permitem maior conforto para o paciente. Os exames de tomografia computadorizada, por exemplo, são realizados em poucos segundos, de 5 a 10 segundos”, esclarece Wanderval Moreira. Além da rapidez na realização de uma tomografia computadorizada, o médico afirma que dependendo do tipo de exame e protocolo utilizado é possível reduzir em cerca de 40% a dose efetiva de radiação.


Viewing all articles
Browse latest Browse all 5620