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Cerimônia marca inauguração do Centro de Especialidades do Hospital Restinga e Extremo-Sul

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Crédito: Leonardo Lenskij

Gestores, superintendentes e autoridades. Crédito: Leonardo Lenskij

Mais um espaço de atendimento do Hospital da Restinga e Extremo-Sul (HRES), em Porto Alegre (RS), foi oficialmente entregue à comunidade na última sexta-feira (4). O Centro de Especialidades contará, inicialmente, com quatro médicos especialistas em Infectologia e Medicina Interna. A nova estrutura soma-se aos 62 leitos de internação e aos 25 da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), integrando o Sistema Único de Saúde (SUS).

A cerimônia contou com a presença do secretário de Atenção à Saúde do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame, do secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, do secretário municipal da Saúde, Fernando Ritter, do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, e do superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, Fernando Andreatta Torelly.

Segundo Beltrame, o hospital é um exemplo do SUS que dá certo. “É possível obter bons resultados quando se reúnem as pessoas e as instituições certas, Poder Público e uma iniciativa privada comprometida com a comunidade e engajada com a responsabilidade social”, destacou. O representante do Ministério da Saúde também salientou que, desde o início, o HRES foi pensado como um “projeto inteiro, um laboratório de gestão pública hospitalar, uma escola de formação”. “Tenho muito orgulho de participar desta verdadeira conquista para Porto Alegre e para o Brasil”, complementou.

O secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, ressaltou que o novo serviço chega para atender as diversas e urgentes necessidades de saúde e assistência da população. Gabbardo também afirmou que considera “muito importante” a parceria das esferas públicas com o Hospital Moinhos de Vento.

O prefeito José Fortunati salientou a importância de entregar uma obra como essa no momento econômico pelo qual o país passa. “É a prova de que a articulação e a parceria colaborativa, propositiva e ousada entre o Hospital Moinhos de Vento, o município, o Estado e a União é o caminho para construirmos a saúde pública de qualidade, com tecnologia de ponta. É o que queremos para nossa comunidade”, frisou.

De acordo com o superintendente executivo do Hospital Moinhos de Vento, Fernando Andreatta Torelly, a nova unidade terá capacidade para até 12 mil atendimentos quando estiver em pleno funcionamento. “Estamos com várias obras em fase final e que serão concluídas no início do próximo ano. Temos muitos desafios, mas a parceria com o Poder Público nos permite avançar sempre”, expressou. Torelly também agradeceu o apoio da comunidade da região. “Queremos auxiliar na transformação da realidade através da prestação de serviços de qualidade à população”, reforçou.

O Centro de Especialidades também possibilitará o monitoramento de vários indicadores – como o número de consultas ofertadas e realizadas, a satisfação dos pacientes, a resolutividade e o percentual de encaminhamentos para outra especialidade, além de solicitações de exames complementares e de altas ambulatoriais.

A instituição – que já realizou cerca de 320 mil atendimentos em pouco mais de um ano de atividade – também acaba de abrir uma agência transfusional, um lactário, além de um centro de diagnósticos, que oferece 1.400 exames mensais para a rede de saúde, entre mamografias, raios-X, tomografias e ecografias. A estimativa é de que, atualmente, 100 mil pessoas sejam atendidas pela instituição.

PROADI-SUSs

A construção do complexo hospitalar ocorreu com recursos do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). Criada em 2009 pelo Ministério da Saúde, a iniciativa é realizada em parceria com instituições de excelência e tem como objetivo principal desenvolver novos modelos para auxiliar no fortalecimento e na qualificação do SUS no país.

O Hospital Moinhos de Vento é o único da Região Sul do Brasil a cumprir os requisitos para apresentação de projetos ao sistema. O financiamento da operação do Hospital Restinga e Extremo-Sul é feito pelo Governo Federal (50%), pelo Governo do Estado (25%) e pelo próprio Moinhos de Vento (25%).


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