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Vacinação contra H1N1 começa em todo o estado do Rio de Janeiro

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Nesta segunda-feira (25), o secretário de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Luiz Antônio Teixeira Jr., e o secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, fizeram a abertura da campanha estadual de vacinação contra a gripe H1N1 na Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi. A campanha foi antecipada em todo o Rio de Janeiro e tem o objetivo de imunizar, a partir de 25 de abril, gestantes e crianças com idades a partir de seis meses e menores de cinco anos, além de pacientes renais crônicos. A partir do dia 30, quando começa a campanha nacional, também serão vacinados pacientes portadores de doenças crônicas, mulheres até 45 dias após o parto, pessoas com mais de 60 anos, indígenas e profissionais de saúde. A determinação do secretário Luiz Antônio Teixeira Jr. de antecipar a campanha é uma medida de prevenção para a imunização destes grupos, que estão entre os prioritários para o Ministério da Saúde.

Vacinação contra a gripe tem início em mais de três mil postos em todo estado

Gestantes, crianças com idades entre seis meses e menores de cinco anos, além de pacientes renais crônicos, já podem procurar os postos de saúde em todo o estado do Rio para a vacinação contra a gripe. Antecipada pela secretaria de Estado de Saúde como medida preventiva, a campanha teve início nesta segunda-feira (25) para estes grupos prioritários. Ao todo, cerca de três mil postos de saúde, nos 92 municípios do estado, estão disponibilizando a vacina.

“É importante que os grupos prioritários compreendam a necessidade de se proteger. A antecipação da campanha para estas pessoas é uma medida preventiva que adotamos, diante do aumento do número de casos de H1N1 que registramos no RJ. Embora nosso panorama seja diferente do que se observa em São Paulo, a imunização de gestantes, crianças e pacientes renais crônicos pede prioridade”, ressaltou o secretário de Estado de Saúde, Luiz Antônio Teixeira Jr., que acompanhou o início da vacinação na Clínica da Família Sérgio Vieira de Mello, no Catumbi, zona norte da capital, junto com o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz.

“Especialmente com a proximidade do inverno, que aumenta as chances de transmissão, precisamos da atenção da população para a prevenção”, destacou o secretário municipal.

Grávida de 28 semanas, Laisa Bárbara de Oliveira, de 22 anos, esteve na unidade ainda pela manhã, e levou também o filho, Kauan, de quatro anos. “Achei importante antecipar a campanha para gestantes e crianças, fico mais tranquila. Apesar de ter um pouco de medo, ele entende que precisa se vacinar para não ficar doente. E este ano, eu também preciso me cuidar”, afirmou ela.

A antecipação também foi aprovada pela dona de casa Simone Ferreira, de 30 anos, que levou o filho Pedro Gabriel, de um ano e oito meses, até a Clínica da Família. “Achei uma boa medida para prevenir. Pedro está com todas as vacinas em dia e esta não poderia faltar. Ele chorou um pouquinho, mas logo passa e agora ele está protegido”, contou ela.

A partir do dia 30 de abril, terá início a campanha nacional de vacinação em todo o país, conforme o calendário do Ministério da Saúde. No estado do Rio de Janeiro, cerca de quatro milhões de pessoas fazem parte dos grupos prioritários. De acordo com as orientações do Ministério da Saúde, os grupos incluem, além das crianças com idades entre seis meses e menores de cinco anos, gestantes e pacientes de doenças crônicas, as mulheres com até 45 dias após o parto, idosos com idades a partir de 60 anos, indígenas e profissionais de saúde. A Secretaria de Estado de Saúde esperar imunizar pelo menos 80% destes grupos até o dia 20 de maio. A vacina imuniza contra os três subtipos de vírus da gripe que mais circulam no inverno: A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B.

“É preciso lembrar que a gripe, na grande maioria dos casos, não apresenta complicações, mas entre os grupos prioritários, pode evoluir para formas mais graves. A prevenção é fundamental. A vacina é segura e eficaz, protege contra os principais tipos de vírus da gripe, inclusive, H1N1. Nunca se observou casos de reações graves relacionadas a essa vacina e os benefícios são incontestáveis”, destacou o subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe.

 


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